Manda a santa ignorância dos complexados rurais, que com a total inadaptação à urbe civilizada, criem monstros assentes nas suas próprias contradições, são os idiotas que revelam o seu analfabetismo funcional intelectual e cultural.
Para Marcial Dachala, o contínuo fiel da oligarquia déspota familiar, a roupa normalmente usada padronizada de pavão, é uma alegoria de fidelização à ordem do capataz Lukamba Gato, o ideólogo da capoeira, que carrega um trauma insanável pelo facto de ser negro.
Um dia em sua casa, na Vila Alice, Lukamba “Miau” Gato solicitou-me a elaboração de um documento para dirigir às Nações Unidas, pelo facto da Peste que dizimou metade da Europa no séc. XIII chamar-se de Peste Negra. Tive de explicar-lhe que o nome deveu-se a que as pessoas que contraiam a peste ficavam negras e morriam, nada tinha a ver com colonização nem escravatura.
Esta incultura básica que gera posturas ignóbeis, é a mesma que recalca a inferioridade perene que os leva a comportamentos nada sociáveis, instala-os nos guetos onde carpem as suas mágoas, e tecem o mundo anárquico que tanto gostam.
É espantoso que não tenham até hoje revisto a bandeira da UNITA, que por obrigatoriedade na sua fundação patrocinada pelos portugueses, os colonizadores obrigaram a que fosse das cores da bandeira portuguesa (verde e encarnado), e não tivesse a estrela muito usada em África, por isso mesmo trocada pelo sol.
Quanto ao Galo Negro, contava-se que teria sido num momento de inspiração psicopática à volta da fogueira, que nasceu a ideia;
O Galo Negro.
Tirando as penas fica branco.
Metendo no forno fica mulato.
Ora bem: O galo vivo é negro, depenado é branco, e mulato é para matar e jogar ao fogo para não deixar rasto.
Ironia do destino, o castigo deu voltas e cumpriu o destino, a UNITA tem hoje o Líder mulato, e a desgraça só agora começou.
A procissão vai no adro, e o Marcial Dachala já anda na catequese.