A evolução do atraso

ByKuma

8 de Setembro, 2022

O reconhecimento da vitória por Maioria Absoluta de João Lourenço e do MPLA, em eleições livres, democráticas e transparentes, já chegou de quase todo mundo livre e civilizado, acompanharam felicitações e desejos de parcerias e cooperação, mas de Portugal ouvimos respostas evasivas, cumplicidades comprometedoras, e sinais de um saudosismo paternalista que mancha como nódoa indelével, o passado recente de dignidade e liberdade partilhado.

A cultura, língua, amizade e consanguinidade, não são por si só elos perenes de sã convivência, respeito, fraternidade e clareza, são atributos desejáveis no prevalecer do respeito mútuo que se possa traduzir em benefícios recíprocos.

A escalada sectária, a insinuação permanente, o paternalismo proclamado por gurus imbecis e alienados, a análise sem contraditório, numa avalanche inédita sobre terra alheia, pode induzir a interpretações erradas que comprometem nos tempos próximos a comunhão popular que a todos abraça.

Hoje é um dia muito especial, é o primeiro dos que restam para João Lourenço cumprir os seus objectivos e construir o seu legado, atrás de si carrega 5 anos de renovação, determinação e desenvolvimento, não foi apenas a herança ruinosa, a crise económica e petrolífera, a Pandemia, as consequências da guerra, foi reformar um país em tempo de invasão cibernética, implementar uma revolução energética, diversificar a economia, privatizar e transferir do Estado para o Mercado a esfera produtiva, renovação de Quadros dirigentes, e ter dado à Justiça uma autonomia nunca tida.

Claro que teve custos, o Estado protegeu-se, as fronteiras foram balizadas, e a elite corrupta sentiu-se amordaçada pela probidade pública, e hoje, com clareza, constata-se que o inimigo público é também, e sobretudo, interno e tem acolhimento numa UNITA/FPU capturada por vexatórias e injuriosas lideranças como as de ACJ/Chivukuvuku, ao serviço de interesses e agressores externos, que urge estancar. 

Oxalá o próximo Parlamento saiba catalogar, analisar e decidir para que tenhamos, sem sobressaltos, uma renovação na continuidade, para que Angola não seja mais fustigada de 5 em 5 anos, pela biltre seita inadaptada cada vez mais residual.