A UNITA-ACJ está a engendrar uma complexa teia de cumplicidades para o assalto revolucionário ao poder, concretizando os objectivos guerrilheiros de Savimbi.
O alerta tem de ser declarado. Isto não são umas eleições normais, mas uma tentativa anti democrática de tomar o poder. Para concretizar essa tentativa, ACJ insiste em duas perigosas estradas que vão dar mal-resultado. A primeira via é a contratação de especialistas em subversão de Israel, antigos agentes da Mossad, que já trabalham na UNITA a produzir vídeos, tiktoks e demais arsenal “militar” digital.
Depois da intoxicação da opinião pública, vão passar à intervenção directa nos canais electrónicos das eleições tentando criar a maior das confusões e invalidando a vitória do governo.
A par com esta via, ACJ promove o divisionismo regional, tentando colocar etnias contra etnias, províncias contra províncias, prometendo impossíveis autonomias e voltando à velha estratégia savimbista de divisão de Angola. A famosa Angola do Sul, que chegou a fazer parte dos cenários ilusórios dos filmes de Hollywood.
Por isso, aqui temos um terrível caldo em ebulição: ex-agentes da Mossad com a missão de atrapalhar as eleições e promessas de divisão interna da nação segundo linhas étnico-tribais.
Grande perigo. As forças da ordem têm de agir antes que seja tarde.