Foi demasiado o efeito do pragmatismo de João Lourenço e na capoeira, o Galo Negro aflito cacarejou e em sobressaltos consequentes do pesadelo, o Bétinho ornamentou o galinheiro e convocou os escribas para de peito cheio de ar tagarelasse a sua vacuidade.
É insana a salada de chavões, temperada de ilusão, ACJ “Bétinho” em jeito de desafio lançou o desafio propondo repto de slogans gastos, a quem calma e determinantemente o ignorou englobando-o no bando dos arruaceiros que estão cada vez mais sozinhos.
ACJ esgotou-se em si mesmo, questiúnculas internas consomem as sinergias e a cada manhã o espelho interpela-o por propostas com substância, mas tido por quem o rodeia como intelectual e politicamente incapaz, vê-se apenas cercado de vazio.
Isabel dos Santos no Dubai vive ansiedade frenética com incerteza de retorno do investimento.
Na Vila Alice, o directório déspota dos mandantes enerva-se pelo menosprezo com que o Presidente votou o desafiante que hoje mostrou sinais da sua insignificância.
João Lourenço lançou ontem o jogo da Campanha, sereno, com objectividade, com ampla abrangência, a que o Bétinho veio tentar retorquir com um desafio num patamar que o Presidente demarcou desigual. ACJ é um elemento da Oposição, em democracia é um entre tantos, até lá o único direito conquistado é o seu lugar na Assembleia Nacional.
Além do mais, como tudo na UNITA, a falta de transparência gera ambiguidades, e até agora, publicamente foi lançada uma Coligação até ver ilegal FPU, isto quando a Justiça atenta não parece vacilar face às ilegalidades, e face à Lei muita coisa que desfilou em passerelles subversivas pode ter sido efémera.
Para lá do cenário imaginário pintado de medo e ornamentado de pânico, ontem João Lourenço foi concreto e assertivo no recado às massas, mostrou-se atento aos reais problemas, foi sincero na insuficiência financeira para resolver o que está mal, fez sentir com verdade e sentimento, crer ao Povo que estão a caminho soluções, mas que tudo leva o seu tempo.
À espera do caminho dado aos milhões que gravitam na correnteza especulativa de uma Organização quase clandestina, não há uma palavra transparente, não se conhece nenhum relatório de contas do Partido, e nota-se um silêncio fulcral sobre a promiscuidade pessoal e colectiva, mas os olhos nos rostos da servidão, atentos, indignam-se com tanto luxo para quem pede ajuda para funcionar.
Haja vergonha…!!!