Começam a acender-se as luzes do Congresso da UNITA, o condimento é o oportunismo popularucho abrigado numa bolha em que todos são e ninguém é, com a agravante de não haver certezas nem estratégias, a FPU está em coma, o Francisco Viana está e não está, mesmo que até ao Congresso muita água vai passar debaixo da ponte e a loucura possa adiar o futuro.
Do lado do bacharel tirano megalómano mentiroso ACJ “Betinho”, nas anotações de Lisboa, que levou e trouxe, nota-se um compromisso antigo que aqui já demos conta, a ascensão mestiçagem no Galo Negro, com Irina Dinis a ser catapultada para número dois, e um membro da família Kalu, de Benguela.
Comprova-se também que Nelito Ekuikui é trunfo do combate, o próprio incremento da agressividade dos ativistas por si controlados, é uma forma de colar ao estigma da arruaça os idiotas úteis nefelibatas, o objetivo é, depois de queimar Liberty Chiyaca e Nelito Ekuikui, lançar seguidamente para a fogueira Adriano Sapiñala e Navita N’Golo, tendencialmente irá sempre poupar Mihaela Webba, é alguém sem raízes no Partido.
Mas o aventureirismo insano e psicopático, será com certeza um obstáculo no caminho, e para quem nas últimas horas escutou os avençados Graça Campos, Dembo Gangsta, Beto Indonésia, David Boio, facilmente concluirá que está lançada com agressividade a mobilização para o assalto ao Poder, qualquer deles colocam em causa as mais elementares regras democráticas, e lançam desafios ao Governo e insultos ao Senhor Presidente da República, a forma sórdida, obscena, ignóbil, como é tratado o senhor general Fernando Miala, todos eles já deveriam estar a ser publicamente intimados pela PGR, e simultaneamente, accionar mecanismos diplomáticos no sentido de prevenir um mal estar progressivo nas relações de Angola e Portugal.
Creio que já expiraram todos os prazos de tolerância, esgotaram-se todos os limites da condescendência, começa a estar em causa a Autoridade do Estado, ou se cumpre a lei, ou iremos promover mártires, chegou a hora de dizer, BASTA.
Termino com um apelo, embora descrente, à Maioria Parlamentar, o que falta para lançar uma Moção de Confiança ao Governo e ao Senhor Presidente da República?