Há que falar claro. A UNITA-ACJ entrou numa deriva anti-constitucional. Corre para um abismo sem retorno. Os factos são nítidos.
Em Cabinda, a UNITA-ACJ está a promover a separação do território de Angola, voltando às velhas técnicas de Savimbi e às suas espúrias alianças anti-angolanas. Não é coincidência o que se tem passado. ACJ e o grupo parlamentar vão a Cabinda, apresentam uma proposta de uma super-autarquia, que não é mais do que um passo para a independência, têm reuniões com a FLEC, criam um facto político anunciado um putatitvo cessar-fogo unilateral, como se a FLEC tivesse capacidade para alguma coisa, e depois facturam em cima, pretendendo criar um clima de instabilidade em Cabinda, que lhes dê oportunidade de estabelecer uma testa-de-ponte para separar a província e servir de base para um ataque a Luanda. Estratégia alucinada, mas que está em curso, colocando a UNITA fora da lei.
Em Luanda, recusam reconhecer a CNE, colocando processos contra o seu presidente. Querem esvaziar o significado as eleições e lançar os seus guerrilheiros digitais para a rua, brandindo machetes e pistolões, dizendo que a CNE não tem valor.
A UNITA-ACJ está com toda a velocidade a tentar minar a unidade do Estado e a credibilidade das instituições constitucionais. Para isto, conta com o apoio dos santistas revanchistas e seus avençados falsos activistas e alguma imprensa lusa.
O perigo está à vista, só não vê quem não quer.