O banditismo agita-se

ByKuma

27 de Fevereiro, 2024

Os fundos especulativos oriundos da ilicitude criminosa, canalizados pela extrema-direita racista e xenófoba, pelo narcotráfico, e pelos capitais da exploração selvagem de recursos naturais e até negócios de órgãos humanos e prostituição disfarçada, fazem recrudescer a propaganda que tenta iludir a realidade que a história tem trazido à tona.

Hoje mesmo, mais uma vez em Lisboa, Xavier de Figueiredo lançou o livro “Savimbi – Um homem no seu martírio”, onde numa narrativa subjetiva tenta branquear Jonas Savimbi, promover a UNITA, exaltar Samakuva para chegar ao apogeu do bacharel tirano psicopata ACJ “Bétinho”.

O autor tenta, cobardemente, traindo a memória de muitas famílias vítimas enlutadas (Sagumba, Chindondo, Tchingunji, Wilson Santos, Fumo, Bock), justificar as atrocidades de Savimbi como fruto de um tempo, porém, esqueceu-se de mencionar quantos discordantes matou e mandou matar por ameaçarem o seu único desígnio, ser líder. Aliás, foi isso que o levou a nunca cumprir um Acordo de Paz, porque com eleições ou sem elas, nunca nenhum lhe deu a liderança, e a Paz, essa Paz ameaçada pela UNITA, mal ou bem foi conseguida com a sua morte.

Também ligar a étnica dos Ovibundos à UNITA e a Savimbi é uma falácia, é um apelo objetivo ao tribalismo e separatismo, a prova contrária é que hoje há mais ovibundos na grande metrópole de Luanda e Benguela do que na província do Huambo, esmagadora maioria fugidos das selvajarias do Galo Negro.

Segundo informações credíveis, há muitas vozes da UNITA a falar em armas, mesmo em Lisboa, em consequência muitos militantes têm deixado a UNITA, desenham-se muitos afazeres às autoridades da Ordem Pública e Defesa do Estado.

Urgente a Nova República…!!!