É necessário, urgente, que haja uma ação pedagógica para que não estejamos a comprometer o futuro de um sector que está a dar os primeiros passos decisivos rumo ao futuro, sem limites.
Incentivados pela saudade dos pais, pelo desafios dos anciãos, um grupo de luso franceses de 30 jovens, viajaram para Angola em turismo. Para o efeito contrataram uma empresa local. que encarregou-se de tudo. Na comitiva iam médicos e professores, queriam visitar escolas e hospitais, levavam ofertas para os alunos e material médico, deram até consultas nos bairros de Luanda.
Foram ao Kuanza Norte e Malange, ficaram encantados com tudo que viram, começaram logo a perspectivar um regresso futuro com mais colegas, adoraram Angola, como era de esperar.
Mas houve um senão, os elementos angolanos da empresa que prestou o trabalho, além de estigmatizar o país, o governo, nunca cumpriram horários, e exorbitaram nos preços de tal forma que os jovens dispensaram os serviços três dias antes do combinado.
Não tenho dúvidas que o turismo é a galinha dos ovos de ouro de Angola, mas antes que os especuladores o matem, é necessário e urgente regular e fiscalizar para que se crie um padrão comportamental.
É necessário que as autoridades do sector promovam desde já uma “Tour Operator”, é necessário criar pacotes diversificados e diferenciados e composta de gente honesta, bem remunerada, mas com formação e simpatia.
A concorrência é grande, é necessário promover a cultura local, a gastronomia, o folclore, o artesanato, recuperar património, e sobretudo previsibilidade.
Não sejamos nós a matar a galinha dos ovos de ouro.
Pela Nova República…!!!