Irrompe no cenário da mentira estratégica uma nova narrativa, em reuniões sucessivas entre a “task force” da UNITA, com Lukamba “Miau” Gato e Eugénio Manuvakola, conjuntamente com o general José Maria, ficou assente mudar de táctica para accionar uma lógica de desconfiança e tentar abrir fissuras entre o Governo e o MPLA.

Vamos ser confrontados com uma colagem de João Lourenço a várias personalidades do Galo Negro, ou a familiares próximos de proeminentes figuras Kwatchas, a aliança das conveniências quer tentar dividir o Partido do Governo, é o estratagema consolidado desde 2017 que não desarma, confundem a magnânima humildade do Presidente da República e persistem no desafio constante mesmo com evidentes contradições.

Na UNITA contam-se espingardas para uma eventual disputa de liderança, já são notadas descolagens do psicopata ACJ “Bétinho”, Navita Ngolo e Adriano Sapiñala captam aliados, e a ideia do Impeachment levou o medo a limites inaceitáveis, aliado à falta crónica de apresentação de contas, o reboliço instalou-se e o mais inútil telefonema é logo vazado pelas toupeiras.

Mas resistirá este conflito ruidoso permanente e seus protagonistas a uma Nova República? Claro que não, porque há um passado que vai seguramente para a história, mas que chegou ao fim. Não se pode brindar em Angola a comemorar um golpe de Estado no Gabão ou no Níger, mesmo uma Nova República tem de ser proposta e sufragada, ninguém vive sozinho no mundo, a tecnologia digital esbateu fronteiras, uniu Povos, é necessário que nunca percamos a nossa identidade, temos de ser cidadãos do mundo em Angola, e sem qualquer constrangimento, ser cidadão de angolano em qualquer parte do mundo.

Por uma Nova República sem medos, com ética, moral e respeito pela Coisa Pública…!!!