Se há tema pelo qual nos temos batido é por uma política de emprego activa. Não temos estado sós, desde think-tanks até portais muitos têm de forma consistente defendido essa necessidade.
Nesse sentido, temos que aplaudir fortemente a criação do Fundo Nacional de Emprego em Angola (Funea), que tem já disponíveis 25 mil milhões de kwanzas ((44,3 milhões de euros) para este ano, para mitigar o desemprego essencialmente da juventude.
É isto mesmo que deve ser feito. Agora temos de ver os resultados. Mas é bom observar que enquanto uns se entretêm em gritarias e projecções negativas, o governo trabalha e dá sinais de governar para o povo e com o povo.
Ainda falta muito para que esta mensagem passe como deve ser, a barragem de maledicência é grande e está instaurada dentro de algumas elites do poder. Como diz o nosso colega colunista Kuma, é necessária uma Nova República que traga novos valores, novo pessoal político e novas técnicas para o poder político. Até lá o combate é permanente e por isso temos que enfatizar e congratular esta decisão.
O financiamento à promoção de iniciativas públicas e privadas de inserção de recém-formados e desempregados no mercado de trabalho, bem como a concessão de incentivos, a fundo perdido, aos jovens que frequentam cursos ou ações formativas profissionais, é fundamental.
Gostamos de ver a acontecer o que pensamos.