Falta em humildade o que sobra de ilusão e falta de vergonha. A capoeira do Galo Negro está em ebulição, com a UNITA totalmente fragmentada, a FPU enterrada, e ACJ moribundo dependente de apoios externos, luta-se pelo protagonismo na busca de uma nova liderança.
Apoiado nos marimbondos, cada vez mais aflitos com a perspectiva de mudança do PGR, pelos sacerdotes católicos e diretórios reacionários de Lisboa, cada vez mais tenta manter-se na liderança através de estratégias que corporizam cada vez mais a razão da sua rejeição nas urnas.
Lukamba “Miau” Gato” vacila entre o ficar e ir embora, ainda assim, com ACJ, rejeitados pelos que apostaram e perderam, ensaiam mobilizar amigos e apoiantes do tempo da guerra e da clandestinidade, preparando viagens a África e Europa em clara postura anti governamental, denegrindo João Lourenço, rotulando-o de todos os males que apoquenta o mundo.
Mas o mais espantoso nesta nova faceta de ACJ, ensaiada em Lisboa, é o querer andar a reboque da Agenda do Presidente da República, colando-se à onda positiva da governação por demais evidente, colocando-se numa contradição insanável. De manhã João Lourenço age com ideias da UNITA, à tarde é um ditador que não ouve ninguém. E queriam, esta gentalha bandida, governar um país quando nem um Partido conseguem gerir fora dos holofotes mediáticos de uma campanha eleitoral.
Aliás, é notória a demanda de jovens quadros dos kwatchas, mesmo filhos de importantes figuras da UNITA como Chilingutila e outros, que já nada querem da política, espreitando lugares nas novas oportunidades no real desenvolvimento do país.
No entanto, os observadores que acompanham a UNITA comungam uma curiosidade, não surpresa, apenas curiosidade, em saber o que quer o Galo Negro com o reassumir a postura clandestina de guerrilha, ou o sonho da conquista do Poder pela subversão ainda não esmoreceu? Estejamos atentos, e há silêncios ensurdecedores que não nos podem deixar adormecer, a vigilância é a melhor prevenção contra o desespero dos ambiciosos, não seria nada de novo.