É evidente que o grau atingido na consolidação da democracia, a vivência estável da Ordem Pública, e a autoridade do Estado em Angola, já nada tem a ver com governanças emperradas nos vícios que têm flagelado África desde os tempos das conquistas libertadoras da tutela colonial.
Infelizmente a RDC, que já foi Congo Leopoldville, República do Zaire, e agora RDC, mas de Patrice Lumumba, Josef Kasa-Vubu, Mobuto Sesse Seko, Laurent-Désiré Kabilá, Joseph Kabilá. e agora Félix Tshisekedy, deram continuamente à atual RDC a ideia de uma terra que nunca teve um Estado unitário abrangente a todo o território nacional.
Hoje vive-se uma efervescência frenética de resultados trágicos, milhares de mortos, milhões de deslocados, e um Estado sem liderança capaz e sem rumo, quebrando sucessivos Acordos, fragilizados por uma fratricida disputa do Poder.
Na luta partidária pelo Poder, embora numa dimensão incomparável, temos em Angola cada vez mais evidente uma similitude oposicionista, a Nova Ordem Mundial em construção, definitivamente, já não dá guarida a grupos sem identidade filosófica política, em consequência passam a ser dependentes de capitais especulativos tentando semear um contágio revolucionário capaz de trazer o Poder para a rua, para aí enfraquecer o Estado e simultaneamente arrastar os cidadãos para o mundo da fantasia e das promessas alucinantes.
Mas mesmo no Estado mais rudimentar como a RDC, abre-se um tempo novo que o mundo livre começa a patrocinar, o governo bloqueou todos os bens e suspendeu todos os direitos de cidadania a Joseph Kabilá, instigador do M23, optando pela via clandestina e subversiva para atingir o Poder.
É este caminho que desde 2022 a UNITA tem trilhado, é esta postura que o bacharel tirano megalómano mentiroso ACJ “Betinho” tem assumido, sem armas mas com um maniqueísmo desgastante altamente bloqueador do desenvolvimento social e político do nosso País.
Solicito ao Senhor Presidente da República, em defesa da prevenção de aventureirismos publicamente identificados, que lance uma medida contagiosa de coragem, de crença, para que a força motriz do desenvolvimento que já é notória, envolva cada vez mais cidadãos angolanos ávidos de esperança.