A contagem da detonação já ultrapassa o conhecimento de dirigentes dos partidos, já estamos numa fase decisiva com compromissos públicos assumidos, o bacharel tirano psicopata mentiroso terrorista Adalberto Costa Júnior da UNITA e Filomeno Vieira Lopes do BD, lideram como líderes uma brigada terrorista partilhada por Raúl Dinis e Dembo Gangsta.

Hoje mesmo está a ser elaborada uma cartilha revolucionária, batizada por Carta do Povo, onde os autores incentivam e mobilizam a tomada do Poder através da insurreição popular, com intrigas e insinuações inverosímeis, antecipam já a derrota eleitoral de 2027. A envolvência há muito premeditada manifesta-se claramente desafiando a autoridade do Estado, a inoperacionalidade do Ministério Público, pode traduzir-se na interpretação de medo de agir, isto é uma ideia que o Estado Democrático de Direito não pode permitir, pode haver contágio e extremarem-se posições para lá da diversidade política.

Esta cúpula terrorista é mais restrita que heterogénea que as composições que derivam dos estatutos, acabei agora mesmo de ser informado por um proeminente dirigente da UNITA, que soube à hora da missa por acaso, mostrando vivo descontentamento.

Confesso-me surpreendido com a velocidade daquilo que previ mais para junto do Congresso Eletivo da UNITA, como me surpreende o alinhamento de Filomeno Vieira Lopes nesta aventura condenada a um triste fim.

Veremos os próximos dias, uma coisa é certa, a fragmentação do UNITA está concretizada com ACJ “Betinho” a tomar a dianteira, e não espante de quem se está a rodear, ele mesmo desabafou junto de dois empresários que “estou farto daquela cambada de gentios de mxrxa”.

Lembro-me no crepúsculo daquele dia junto ao rio Kwiva, o século Óseias, fumando a sua cangonha, com os olhos postos na Serra da Munda, a dizer-me: “Meu filho, a grande Maka ainda vem a caminho, depois vamos festejar”. Coitado daquele homem sábio de cabelo branco pintado pelo tempo, já não está cá para um dia poder festejar.